Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2025

RECRUTAMENTO INTERNO, EXTERNO E POR INDICAÇÃO

1. Recrutamento Interno O recrutamento interno consiste em preencher uma vaga utilizando profissionais que já fazem parte da empresa . Ele ocorre por meio de promoções, transferências laterais, remanejamentos ou planos de carreira. ⭐ Vantagens do Recrutamento Interno Redução de custos: Não há gastos com anúncios e filtragens externas. Maior rapidez: Os profissionais já conhecem a cultura da empresa. Motivação e retenção: Gera oportunidade de crescimento interno. Menor risco: O desempenho e comportamento do funcionário são conhecidos. ⚠️ Desvantagens do Recrutamento Interno Falta de inovação: Não traz ideias novas. Conflitos internos: Criar promoções pode gerar competitividade negativa. Efeito cascata: Ao promover alguém, cria-se outra vaga a preencher. 📌 Quando usar Ideal para posições operacionais, técnicas ou de liderança cujo perfil já esteja presente internamente. 2. Recrutamento Externo No recrutamento externo, a empresa busca candidatos f...

OS DESAFIOS DO RECRUTAMENTO NA ERA DA ESCASSEZ DE TALENTOS

  O cenário contemporâneo do mercado de trabalho brasileiro apresenta características marcantes, entre elas a crescente escassez de profissionais qualificados em áreas técnicas e de alta complexidade. Esse fenômeno tem impactado diretamente as estratégias de Recrutamento e Seleção (R&S), obrigando as empresas a revisarem seus modelos tradicionais e incorporarem práticas mais ágeis, inovadoras e integradas às tecnologias de informação. Nesse contexto, ganha destaque o uso de múltiplas fontes de recrutamento — interno, externo e por indicação — como forma de ampliar o alcance da busca e garantir que a empresa consiga atrair os talentos necessários para seu desenvolvimento. O objetivo deste artigo é analisar profundamente essas três modalidades de recrutamento, relacionando-as à nova realidade do setor de Recursos Humanos e destacando os fatores que tornam os métodos atuais mais assertivos e alinhados às necessidades estratégicas das organizações. 1. A Evolução do Recrutament...

Remuneração Variável por Resultados como Estratégia de Vantagem Competitiva: Implicações para a Gestão de Recursos Humanos

  Em um ambiente empresarial marcado pela globalização, avanço tecnológico acelerado e renovação constante das expectativas dos consumidores, as organizações precisam melhorar continuamente sua eficiência, agilidade e capacidade de inovação. Nesse cenário, as práticas de Gestão de Recursos Humanos (GRH) — especialmente as relacionadas à estrutura de remuneração — tornam-se determinantes para a construção de uma vantagem competitiva sustentável. Uma das estratégias que têm ganhado espaço é a implantação de sistemas de remuneração baseados em resultados , os quais vinculam parte da remuneração dos colaboradores ao alcance de metas previamente negociadas, alinhadas desde o nível individual até o nível empresarial. O caso apresentado na questão descreve uma empresa do setor de confecção que adota exatamente esse modelo, buscando maior competitividade por meio do engajamento e do desempenho de sua força de trabalho. Este artigo discute de forma aprofundada como esse tipo de remunera...

A Importância da Escuta Ativa e das Competências Comunicacionais na Construção de Negociações Eficazes

  A negociação é uma prática presente nas mais diversas esferas da vida humana, desde as relações pessoais até acordos empresariais complexos. Durante muito tempo, foi compreendida como uma habilidade nata, reservada a indivíduos talentosos, intuitivos e naturalmente persuasivos. Entretanto, estudos contemporâneos no campo da administração, psicologia organizacional e comunicação demonstram que negociar é uma competência desenvolvível , fundamentada em técnicas, comportamentos e estratégias que podem — e devem — ser treinadas. O texto de Miranda (2012), que explora a relevância da habilidade de ouvir bem como base para negociações bem-sucedidas, reforça um dos princípios mais importantes da comunicação humana: escutar ativamente é compreender além das palavras , percebendo intenções, sentimentos, necessidades e mensagens implícitas. Assim, o bom negociador não apenas fala bem, mas principalmente sabe interpretar o que o outro comunica, seja verbal ou não verbalmente. Este artig...

A Estratégia de Recrutamento e Seleção como Ferramenta de Ampliação do Capital Humano: O Papel do Gestor de Recursos Humanos na Definição de Fontes de Recrutamento

  A competitividade organizacional no século XXI exige que empresas estejam cada vez mais preparadas para lidar com mudanças tecnológicas, diversidade geográfica e demandas de mercado em constante evolução. Nesse cenário, a área de Recursos Humanos assume papel estratégico essencial ao desenvolvimento do capital humano, tornando-se responsável por atrair, desenvolver e reter talentos que impulsionem o crescimento sustentável da organização. Ao assumir a responsabilidade de estruturar uma política integrada de Recrutamento e Seleção é buscar alinhar práticas operacionais às metas estratégicas da empresa, cujo objetivo era fortalecer seu posicionamento competitivo por meio da ampliação do capital humano. Esse cenário demonstra que o processo de recrutamento não deve ser apenas reativo, mas estratégico, planejado e conectado à visão organizacional. 1. Recrutamento e Seleção como Estratégia Competitiva Historicamente, o Recrutamento e Seleção era visto como uma atividade administr...

O Papel da Cultura Organizacional na Formação do Comportamento dos Empregados: Implicações para a Gestão de Recursos Humanos

  No cenário empresarial contemporâneo, marcado por rápidas transformações, novas tecnologias e crescente competitividade, a cultura organizacional passou a ocupar lugar central nas discussões sobre gestão de pessoas. À medida que as organizações adotam estruturas mais flexíveis, diminuem níveis hierárquicos, incentivam o trabalho em equipe e ampliam a autonomia dos colaboradores, torna-se imprescindível que exista um conjunto de valores, crenças e práticas capazes de direcionar todos na mesma direção. Esse alinhamento é o que garante coesão, engajamento e desempenho sustentável. A cultura organizacional, portanto, não é apenas um componente abstrato; é um elemento vivo, dinâmico e extremamente influente no comportamento dos empregados, moldando suas atitudes, motivações e interpretações sobre o próprio trabalho. Compreender essa relação é essencial para gestores de Recursos Humanos, que precisam atuar não apenas na administração de práticas, mas também como agentes de cultura. ...